Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br TEMA: "O bem e o mal." LE QUESTÕES 629 a 637 Expositor: Deise Bianchini Mato Grosso do Sul 06/08/2005 Oração Inicial: Mentalizemos Jesus, e peçamos a ele, permaneça conosco em mais esse encontro de aprendizado de esclarecimentos à luz da Doutrina Espírita, Que permita aos Bons Espíritos estarem conosco, os orientadores espirituais dos trabalhos de divulgação do espiritismo através do IRC_Espiritismo, os amigos mensageiro do amor, a ampliar nossa capacidade de compreensão para que melhor absorvamos os ensinamentos que nos serão trazidos pela companheira Deise Bianchini para quem pedimos Jesus, mais paz e luz, fica conosco Senhor, hoje e sempre! Assim seja! Exposição: O bem e o mal Boa noite queridos amigos, um prazer poder estar aqui nesta noite aproveitando a oportunidade de estudo. Hoje quando discutimos em nosso dia-a-dia a moral, a ética, vemos como o espiritismo sempre esteve à frente do seu tempo, traz-nos informações precisas e nos indica a conduta a seguir em todos os momentos de nossa vida. A onda de violência e corrupção que vemos em nosso país é algo que nos choca. Leva-nos a vários questionamentos. Mas devemos lembrar que a solução está em nossas mãos, ao não nos calarmos, ao exemplificarmos, ao procurarmos nosso desenvolvimento tanto intelectual como moral. A ousadia dos maus supera os bons porque estes são tímidos, e por vezes omissos. O dia que os bons quiserem, dizem os espíritos, predominarão. Vejamos o que diz Allan Kardec em A Gênese: "Entretanto, a luta sempre é necessária ao desenvolvimento do espírito, pois mesmo tendo atingido este ponto que nos parece culminante, ele está longe de ser perfeito; não é senão à custa de sua atividade que ele adquire conhecimentos, experiência, e que se despoja dos últimos vestígios de animalidade, mas, a partir desse momento, a luta, de sangrenta e brutal que fora, torna-se puramente intelectual; o homem luta contra as dificuldades e não mais contra seus semelhantes". Os espíritos são criados simples e ignorantes, para seu progresso a luta é necessária. A luta contra a pobreza, as dificuldades, a violência, a ignorância e todo o rol de coisas que dificultam a vida, inclusive a morte, é que faz com que o espírito progrida. O mal não tem existência própria. Ele é o estado de inferioridade e de ignorância do ser em via de evolução. "Os males de toda sorte, físicos ou morais, que afligem a humanidade se apresentam em duas categorias que importa distinguir: são os males que o homem pode evitar e os que são independentes de sua vontade. Entre esses últimos é preciso colocar os flagelos naturais. " (GE) Vejam que interessantes e oportunas as seguintes questões de "O Livro dos Espíritos": 629. Que definição se pode dar da moral? "A moral é a regra de bem proceder, isto é, de distinguir o bem do mal. Funda-se na observância da lei de Deus. O homem procede bem quando tudo faz pelo bem de todos, porque então cumpre a lei de Deus." 630. Como se pode distinguir o bem do mal? "O bem é tudo o que é conforme à lei de Deus; o mal, tudo o que lhe é contrário. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a lei de Deus. Fazer o mal é infringi-la." 631. Tem meios o homem de distinguir por si mesmo o que é bem do que é mal? "Sim, quando crê em Deus e o quer saber. Deus lhe deu a inteligência para distinguir um do outro." 632. Estando sujeito ao erro, não pode o homem enganar-se na apreciação do bem e do mal e crer que pratica o bem quando em realidade pratica o mal? "Jesus disse: vede o que queríeis que vos fizessem ou não vos fizessem. Tudo se resume nisso. Não vos enganareis." 633. A regra do bem e do mal, que se poderia chamar de reciprocidade ou de solidariedade, é inaplicável ao proceder pessoal do homem para consigo mesmo. Achará ele, na lei natural, a regra desse proceder e um guia seguro? "Quando comeis em excesso, verificais que isso vos faz mal. Pois bem, é Deus quem vos dá a medida daquilo de que necessitais. Quando excedeis dessa medida, sois punidos. Em tudo é assim. A lei natural traça para o homem o limite das suas necessidades. Se ele ultrapassa esse limite, é punido pelo sofrimento. Se atendesse sempre à voz que lhe diz - basta, evitaria a maior parte dos males, cuja culpa lança à Natureza." 634. Por que está o mal na natureza das coisas? Falo do mal moral. Não podia Deus ter criado a Humanidade em melhores condições? "Já te dissemos: os Espíritos foram criados simples e ignorantes (115). Deus deixa que o homem escolha o caminho. Tanto pior para ele, se toma o caminho mau: mais longa será sua peregrinação. Se não existissem montanhas, não compreenderia o homem que se pode subir e descer; se não existissem rochas, não compreenderia que há corpos duros. É preciso que o Espírito ganhe experiência; é preciso, portanto, que conheça o bem e o mal. Eis por que se une ao corpo." (119) 635. Das diferentes posições sociais nascem necessidades que não são idênticas para todos os homens. Não parece poder inferir-se daí que a lei natural não constitui regra uniforme? "Essas diferentes posições são da natureza das coisas e conformes à lei do progresso. Isso não infirma a unidade da lei natural, que se aplica a tudo." As condições de existência do homem mudam de acordo com os tempos e os lugares, do que lhe resultam necessidades diferentes e posições sociais apropriadas a essas necessidades. Pois que está na ordem das coisas, tal diversidade é conforme à lei de Deus, lei que não deixa de ser una quanto ao seu princípio. A razão cabe distinguir as necessidades reais das factícias ou convencionais. 636. São absolutos, para todos os homens, o bem e o mal? "A lei de Deus é a mesma para todos; porém, o mal depende principalmente da vontade que se tenha de o praticar. O bem é sempre o bem e o mal sempre o mal, qualquer que seja a posição do homem. Diferença só há quanto ao grau da responsabilidade." 637. Será culpado o selvagem que, cedendo ao seu instinto, se nutre de carne humana? "Eu disse que o mal depende da vontade. Pois bem! Tanto mais culpado é o homem, quanto melhor sabe o que faz." As circunstâncias dão relativa gravidade ao bem e ao mal. Muitas vezes, comete o homem faltas, que, nem por serem conseqüência da posição em que a sociedade o colocou, se tornam menos repreensíveis. Mas, a sua responsabilidade é proporcionada aos meios de que ele dispõe para compreender o bem e o mal. Assim, mais culpado é, aos olhos de Deus, o homem instruído que pratica uma simples injustiça, do que o selvagem ignorante que se entrega aos seus instintos. Kardec complementa esse estudo no Capítulo III de A Gênese e nos fala sobre a Origem do bem e do mal (muito interessante que façam a leitura de todo o capítulo): "1. - Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar dos seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem. 2. - Se o mal estivesse nas atribuições de um ser especial, quer se lhe chame Arimane, quer Satanás, ou ele seria igual a Deus, e, por conseguinte, tão poderoso quanto este, e de toda a eternidade como ele, ou lhe seria inferior. No primeiro caso, haveria duas potências rivais, incessantemente em luta, procurando cada uma desfazer o que fizesse a outra, contrariando-se mutuamente, hipótese esta inconciliável com a unidade de vistas que se revela na estrutura do Universo. No segundo caso, sendo inferior a Deus, aquele ser lhe estaria subordinado. Não podendo existir de toda a eternidade como Deus, sem ser igual a este, teria tido um começo. Se fora criado, só o poderia ter sido por Deus, que, então, houvera criado o Espírito do mal, o que implicaria negação da bondade infinita. (Veja-se: O Céu e o Inferno, cap. X: "Os demônios".) 3. - Entretanto, o mal existe e tem uma causa. Os males de toda espécie, físicos ou morais, que afligem a Humanidade, formam duas categorias que importa distinguir: a dos males que o homem pode evitar e a dos que lhe independem da vontade. Entre os primeiros, cumpre se incluam os flagelos naturais. O homem, cujas faculdades são restritas, não pode penetrar, nem abarcar o conjunto dos desígnios do Criador; aprecia as coisas do ponto de vista da sua personalidade, dos interesses factícios e convencionais que criou para si mesmo e que não se compreendem na ordem da Natureza. Por isso é que, muitas vezes, se lhe afigura mau e injusto aquilo que consideraria justo e admirável, se lhe conhecesse a causa, o objetivo, o resultado definitivo. Pesquisando a razão de ser e a utilidade de cada coisa, verificará que tudo traz o sinete da sabedoria infinita e se dobrará a essa sabedoria, mesmo com relação ao que lhe não seja compreensível. 4. - O homem recebeu em partilha uma inteligência com cujo auxílio lhe é possível conjurar, ou, pelo menos, atenuar os efeitos de todos os flagelos naturais. .... 5. - Tendo o homem que progredir, os males a que se acha exposto são um estimulante para o exercício da sua inteligência, de todas as suas faculdades físicas e morais, incitando-o a procurar os meios de evitá-los. Se ele nada houvesse de temer, nenhuma necessidade o induziria a procurar o melhor; o espírito se lhe entorpeceria na inatividade; nada inventaria, nem descobriria. A dor é o aguilhão que o impede para a frente, na senda do progresso. 6. - Porém, os males mais numerosos são os que o homem cria pelos seus vícios, os que provêm do seu orgulho, do seu egoísmo, da sua ambição, da sua cupidez, de seus excessos em tudo. Aí a causa das guerras e das calamidades que estas acarretam, das dissenções, das injustiças, da opressão do fraco pelo forte, da maior parte, afinal, das enfermidades. Deus promulgou leis plenas de sabedoria, tendo por único objetivo o bem. Em si mesmo encontra o homem tudo o que lhe é necessário para cumpri-las. A consciência lhe traça a rota, a lei divina lhe está gravada no coração e, ao demais, Deus lha lembra constantemente por intermédio de seus messias e profetas, de todos os Espíritos encarnados que trazem a missão de o esclarecer, moralizar e melhorar e, nestes últimos tempos, pela multidão dos Espíritos desencarnados que se manifestam em toda parte. Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na Terra. Se assim procede, é por virtude do seu livre-arbítrio: sofre então as conseqüências do seu proceder. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. V, nos 4, 5, 6 e seguintes.) 7. - Entretanto, Deus, todo bondade, Pôs o remédio ao lado do mal, isto é, faz que do próprio mal saia o remédio. Um momento chega em que o excesso do mal moral se torna intolerável e impõe ao homem a necessidade de mudar de vida. Instruído pela experiência, ele se sente compelido a procurar no bem o remédio, sempre por efeito do seu livre-arbítrio. Quando toma melhor caminho, é por sua vontade e porque reconheceu os inconvenientes do outro. A necessidade, pois, o constrange a melhorar-se moralmente, para ser mais feliz, do mesmo modo que o constrangeu a melhorar as condições materiais da sua existência (nº 5). 8. - Pode dizer-se que o mal é a ausência do bem, como o frio é a ausência do calor. Assim como o frio não é um fluido especial, também o mal não é atributo distinto; um é o negativo do outro. Onde não existe o bem, forçosamente existe o mal. Não praticar o mal, já é um princípio do bem. Deus somente quer o bem; só do homem procede o mal. Se na criação houvesse um ser preposto ao mal, ninguém o poderia evitar; mas, tendo o homem a causa do mal em SI MESMO, tendo simultaneamente o livre-arbítrio e por guia as leis divinas, evitá-lo-á sempre que o queira. .... 9. - Decorrendo, o mal, das imperfeições do homem e tendo sido este criado por Deus, dir-se-á, Deus não deixa de ter criado, se não o mal, pelo menos, a causa do mal; se houvesse criado perfeito o homem, o mal não existiria. Se fora criado perfeito, o homem fatalmente penderia para o bem. Ora, em virtude do seu livre-arbítrio, ele não pende fatalmente nem para o bem, nem para o mal. Quis Deus que ele ficasse sujeito à lei do progresso e que o progresso resulte do seu trabalho, a fim de que lhe pertença o fruto deste, da mesma maneira que lhe cabe a responsabilidade do mal que por sua vontade pratique. A questão, pois, consiste em saber-se qual é, no homem, a origem da sua propensão para o mal." (1) O Nosso estudo pode ser resumido nessa lição: "Mas os males mais numerosos são aqueles que o homem cria por seus próprios vícios, aqueles que provém de seu orgulho, de seu egoísmo, de sua ambição, de sua cupidez e de seus excessos em todas as coisas" Amigos, agradeço a oportunidade do estudo. Bibliografia: Allan Kardec, "A Gênese" e "O Livro dos Espíritos" Perguntas/Respostas: 1. <_-TROJAN-_> um selvagem que viva em condições selvagens, não pensa por si próprio como humanos evoluídos. Porém a entre nós os loucos, como serial killers que nasceram com danos cerebrais/cortexiais. Então nesse caso o mal e definido como resultado de insanidade? Nesse caso Trojan, não é o espírito que é desorganizado, mas o corpo (no caso que você fala o cérebro). Isso pode resultar de várias causas, que não é o caso de nosso estudo. A pessoa ao cometer atos levada pela insanidade será menos culpada que o são. Não sei mensurar o limite de escolha num caso como esse. 2 . (!) No texto fala que não praticar o mal já é um principio do bem. Mas já ouvi falar que só de deixar de praticar o bem é um mal? :(ManaETB46)ManaETB46", perceba que foi dito: um princípio do bem. A pessoa teve uma opção e escolheu o certo, aí ela principia em sua evolução moral, onde não apenas deixará de fazer o mau (omissão) mas passará a fazer o bem. 3. Boa noite amigos. Existe entre o bem e o mau graduações. Isto é existe um Bem maior e/ou um Mal menor? Eu colocaria que existe a ignorância e o saber. Aí teríamos gradações e poderíamos ter maiores ou menores responsabilidades. Mas não temos o mal menor. Ou conseqüências maiores ou menores de nossos erros. Pelo que nos foi colocado no texto as noções são intuitivas, pois correspondem às leis de naturais - Leis de Deus. 4. <_-TROJAN-_> !desculpe se foge ao tópico, mas um obsessor seria enquadrado no tipo de mal mundano, materialista e vicioso? Trojan, nós nos aproximamos daqueles com os quais temos afinidade. Isso vale nos dois sentidos. Tanto do obsessor, como do encarnado (entendo que você esteja colocando uma obsessão de desencarnado para encarnado, sendo o desencarnado o obsessor, nesse seu caso) Portanto, para o obsessor ter alguma influência sobre nós é porque, de alguma forma , permitimos o acesso. Seja por nossa culpa para com ele, seja por nossas falhas morais, seja por débitos de parte a parte. Sentimentos de ódio, vingança, isso vai nos imantando a esse espírito. Ele não é necessariamente um mau espírito, mas pode ser um espírito sofredor que ainda necessita de vingança, por algo. Pode, com certeza, levar o obsidiado a praticar coisas más, mas isso só ocorrerá se o espírito que estiver sofrendo a influência concordar. Se, por outro lado, tiver já sua evolução moral acabará por conseguir o perdão desse espírito, saudando seus débitos. 5 . A dicotomia Bem X Mal e as conseqüências destes estão restritos a esfera terrestre? Não. Nosso planeta ainda é de provas e expiações, por isso vemos essa luta tão feroz ocorrendo. O mal sendo a nossa mola propulsora para a busca do bem. Mas sabemos que há planetas mais atrasados, como há também os mais adiantados. Aí teremos as predominâncias de bem ou mau 6 . Queria colocar aqui uma frase que acho interessante sobre o mal. "O mal que me fazem não me faz mal, o mal que me faz mal é o mal que eu faço, porque me torna um ser mau. " Obrigada ManaETB46 7 . <_-TROJAN-_> !então podemos encarar o mal como necessidade de educação? sem a razão 'mal' não poderíamos tornar este, um mundo de expiações e provas, correto? Trojan, não penso assim. Fomos criados simples e ignorantes, com livre arbítrio para decidir. Algumas ações nossas nos levam ao caminho mais fácil e nem sempre correto, e não é por isso que o mal está em nós. Pode ser algo como cultura, exemplos que vemos, nossa carga espiritual. Vou fazer uma alegoria. Durante o lanche as crianças estão comendo e uma quer o lanche da outra. Ela vai lá e pega. Essa ação dela é má, pois a colega vai ficar sem lanche. Mas será que essa criança é má? Ela agiu de forma egoísta, vendo apenas o seu desejo. Não raciocinou que a outra será prejudicada. Se for um espírito um pouco endurecido não vai ligar, pelo contrário, vai ficar bem satisfeita que conseguiu o que queria. Vai seguir assim a sua vida, tomando o que lhe interessa, sem pensar no outro. Se for um espírito sensível, vai pesar o que fez, a coleguinha chorou, não vai mais fazer isso, numa próxima vez quem sabe troque ou divida o lanche E vai fazer isso pelo resto da vida, pensando em fazer ao próximo o que gostaria que lhe fosse feito. Aí também entram outra variáveis, como o adulto que acompanha, os resultados dos atos. Mas tudo é opção pessoal, do espírito 8 . <_-TROJAN-_> !ainda não entendo, forçado por questões de retardamento mental, ou subversão de espíritos no local, onde entra então o livre arbítrio? Quanto aos espíritos (obsessores) você tem livre arbítrio para decidir ou não se vai aceitar a influência, você não é obrigado a fazer nada que não queira. Quanto ao retardamento, seu organismo, por abusos cometidos em outras vidas, por exemplo, vem com a deficiência que causa o retardamento. Veja que não foi à toa que isso ocorreu. Você foi responsável, mesmo que não nesta vida. 9. <_-TROJAN-_> !praticaria o mal quem aceita um obsessor? Sim, pois seu pensamento e o dele são compatíveis, no seu íntimo você também quer fazer o que ele sugere. Oração Final: Vamos elevar nossos pensamentos ao alto.... Amado mestre Jesus Aqui estivemos Por acréscimo de Vossa misericórdia infinita Buscamos seu amparo e a sua proteção Na realização de mais um estudo virtual Agradecemos a nossa amiga Deise, que muito nos ajudou hoje nossa caminhada na Terra Aos nossos amigos das esferas de luz que nos auxiliaram e nos auxiliam sempre Que possamos passar adiante tudo o que aprendemos hoje E que possamos sempre aprender mais, para que nossa estada nesse planeta seja mais benéfica Muito obrigada pela oportunidade! Que assim seja