Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br Tema: Poder oculto. Talismãs. Feiticeiros. LE 551 a 557 Expositor: Deise Bianchini Amambai - MS 14/05/2005 Oração Inicial: Amigos espirituais que nos acompanham pedimos que esse momento possa ser proveitoso para nosso crescimento,para nossa vida. Que possamos ser amparados em nossas dificuldades e intuídos para o bem em nossas dúvidas e angústias. Obrigada, senhor, por esta e por todas as oportunidades que nos são colocadas. Que possamos sempre aproveitá-las. Assim Seja! Exposição: Boa noite queridos amigos, obrigada pela oportunidade de estar nesta noite maravilhosa trocando idéias com vocês de um tópico muito interessante da Doutrina Espírita. Esse assunto - Poder oculto. Talismãs. Feiticeiros, que podemos ver na íntegra em "O Livro dos Espíritos" questões 551 a 557 - nos suscita muitas reflexões, pois na verdade faz parte de nossos desejos mais ocultos, ou de um certo atavismo que trazemos das diversas práticas que tivemos em nossas diferentes encarnações. " Sem dúvida certas pessoas prefeririam outra receita mais fácil para expulsar os Espíritos: algumas palavras a pronunciar, ou sinais a fazer, por exemplo, o que seria mais cômodo do que corrigir os próprios defeitos. Lamentamos, mas não conhecemos processo mais eficaz para vencer um inimigo do que ser mais forte que ele. Quando estamos doentes, temos que nos resignar a tomar remédios, por mais amargos que sejam. Mas, também, quando se teve a coragem de os tomar, como a gente se sente bem e como se fica forte! Temos que nos persuadir de que, para alcançar tal objetivo, não há palavras sacramentais, nem fórmulas, nem talismãs, nem sinais materiais quaisquer. Os maus Espíritos se riem e, às vezes, gostam de indicar alguns, que dizem infalíveis, para melhor captar a confiança daqueles de quem abusam, porque, então, estes, confiantes na virtude do processo, entregam-se sem medo. Antes de esperar dominar o mau Espírito, é preciso dominar-se a si mesmo. De todos os meios para adquirir a força de o conseguir, o mais eficaz é a vontade, secundada pela prece, entendida a prece de coração e não aquelas nas quais a boca participa mais que o pensamento. É necessário pedir a seu anjo de guarda e aos bons Espíritos que nos assistam na luta. Mas não basta lhes pedir que expulsem o mau Espírito: é necessário lembrar-se da máxima: "Ajuda-te, e o céu te ajudará;" e lhes pedir, sobretudo, a força que nos falta para vencer nossas más inclinações, que para nós são piores que os maus Espíritos, pois são essas inclinações que os atraem, como a podridão atrai as aves de rapina. Orando também pelo Espírito obsessor, pagamos com o bem pelo mal, mostramo-nos melhor que ele, o que já é uma superioridade. Com a perseverança a gente acaba, na maioria dos casos, por conduzi-lo a melhores sentimentos, transformando o obsessor em reconhecido. Em resumo, a prece fervorosa e os esforços sérios por se melhorar são os únicos meios de afastar os maus Espíritos, que reconhecem como senhores aqueles que praticam o bem, ao passo que as fórmulas lhes provocam o riso. A cólera e a impaciência os excitam. É preciso cansá-los, mostrando-se mais pacientes. (Causas da obsessão e meios de combate - Revista Espírita dezembro de 1862) Vejamos o que nos dizem, de forma adaptada, as questões de "O Livro dos Espíritos": Deus não permite que um homem mau, com auxílio de um espírito também mau, faça mal a alguém que o não mereça. (551) Certas pessoas têm um poder magnético muito grande, do qual podem fazer um mau uso se seu próprio Espírito é mau e, nesse caso, elas podem ser secundadas por outros maus Espíritos. Não se pode acreditar nesse pretendido poder mágico que não existe senão na imaginação de pessoas supersticiosas, ignorantes das verdadeiras leis da Natureza. Os fatos que mencionam são fatos naturais mal observados e, sobretudo, mal compreendidos. (552) O efeito das fórmulas e práticas, com ajuda das quais certas pessoas pretendem dispor da vontade dos Espíritos, torna-as ridículas se forem de boa fé; caso contrário, são patifes que merecem um castigo. Todas as fórmulas são enganosas; não há nenhuma palavra sacramental, nenhum sinal cabalístico, nenhum talismã que tenha uma ação qualquer sobre os Espíritos, porque estes são atraídos pelo pensamento e não pelas coisas materiais. Existem espíritos que prescrevem práticas estranhas, ditaram e ditam até hoje fórmulas cabalísticas, indicando sinais e palavras bizarras ou prescrevem certos atos com a ajuda dos quais fazeis o que chamais de conjuração, mas ou não sabem o que fazem ou zombam e abusam da credulidade das pessoas. (553) A pessoa que, errada ou certa, tem confiança no que chama virtude de um talismã, pode atrair por essa confiança um Espírito, porque é o pensamento que age. Esse talismã o auxilia a dirigir o pensamento, mas a natureza do Espírito atraído depende da pureza da intenção e da elevação dos sentimentos. É raro que aquele que é tão simples para crer na virtude de um talismã não tenha objetivo mais material do que moral. Em todos os casos isso anuncia uma baixeza e uma fraqueza de idéias, que o expõe aos Espíritos imperfeitos e zombeteiros. (554) Aqueles chamados de feiticeiros são pessoas, quando de boa fé, dotadas de certas faculdades, como a força magnética ou a segunda vista. Então, como eles fazem coisas difíceis de se compreender, acredita-se que são dotados de uma força sobrenatural. Portanto: "Feiticeiros" são pessoas que possuem força magnética e/ou clarividência mas não são dotados de poderes sobrenaturais. (555) Kardec faz-nos a seguinte observação nesse ponto: "O Espiritismo e o Magnetismo nos dão a chave de uma multidão de fenômenos sobre os quais a ignorância bordou uma infinidade de fábulas, onde os fatos são exagerados pela imaginação. O conhecimento claro dessas duas ciências, que por assim dizer são apenas uma, mostrando a realidade das coisas e sua verdadeira causa, é o melhor preservativo contra as idéias supersticiosas, porque mostra o que é possível e o que é impossível, o que está nas leis naturais e o que é uma crença ridícula." A força magnética de certas pessoas, pode curar pelo simples toque quando secundada pela pureza de sentimentos e um ardente desejo de fazer o bem, porque então os bons Espíritos ajudam. Porém é preciso desconfiar da maneira pela qual são contadas por pessoas muito crédulas ou muito entusiasmadas, sempre dispostas a ver o maravilhoso nas coisas mais simples e mais naturais. É preciso desconfiar-se, também, das narrações interesseiras da parte de pessoas que exploram a credulidade em seu proveito. (556) Deus não escuta uma maldição injusta, e aquele que a pronuncia é culpado aos seus olhos. Como temos os dois gênios opostos, o bem e o mal, ela pode ter uma influência momentânea, mesmo sobre a matéria, mas essa influência não ocorre senão pela vontade de Deus e como acréscimo de prova para aquele que é dela objeto. De resto, o mais freqüentemente, se maldizem os maus e se bendizem os bons. A bênção e a maldição não podem jamais desviar a Providência do caminho da justiça; ela não atinge o maldito senão se é mau, e sua proteção não cobre senão aquele que a merece. (557) "O Espiritismo, longe de ressuscitar a feitiçaria, a destruiu para sempre, despojando-a do seu pretenso poder sobrenatural , de suas fórmulas, de seus livros de magia, amuletos e talismãs, reduzindo os fenômenos possíveis ao seu justo valor, sem sair das leis naturais. " (O que é o Espiritismo - Allan Kardec, Segundo Diálogo - O Céptico - Os médiuns e os feiticeiros). Para ilustrar o nosso estudo vamos ler a matéria "Os Talismãs - Medalha cabalística", publicada na Revista Espírita em setembro de 1858. O senhor M... havia comprado de um quinquilheiro uma medalha que lhe pareceu notável pela sua singularidade. Ela é do tamanho de uma moeda de cinco libras. Seu aspecto é argênteo, embora um pouco cor de chumbo. Nas duas faces estão gravados uma multidão de sinais, entre os quais se notam os dos planetas, círculos entrelaçados, um triângulo, palavras ininteligíveis e iniciais em caracteres vulgares; além de outros caracteres bizarros tendo qualquer coisa de árabe, tudo disposto de um modo cabalístico no gênero dos livros de mágicos. O senhor M..., tendo interrogado a senhorita J..., médium sonâmbula, quanto a essa medalha, respondeu-lhe que era composta de sete metais, que pertenceram a Cazotte, e tinha um poder particular para atrair os Espíritos e facilitar as evocações. O senhor de Caudenberg, autor de uma relação de comunicações que teve, disse ele, como médium, com a Virgem Maria, disse-lhe que era uma coisa má, própria para atrair os demônios. A senhorita de Guldenstube, médium, irmã do barão de Guldenstube, autor de uma obra sobre a Pneumatografia ou escrita direta, disse-lhe que ela tinha uma virtude magnética e poderia provocar o sonambulismo. Pouco satisfeito com essas respostas contraditórias, o senhor de M... apresentou-nos essa medalha, pedindo a nossa opinião pessoal a respeito, e nos rogando igualmente interrogarmos um Espírito superior sobre seu valor real, do ponto de vista da influência que pode ter. Eis nossa resposta: Os Espíritos são atraídos ou repelidos pelo pensamento, e não por objetos materiais que não têm nenhum poder sobre eles. Os Espíritos superiores, em todos os tempos, condenaram o emprego de sinais e de formas cabalísticas, e todo Espírito que lhes atribui uma virtude qualquer, ou que pretenda dar talismãs que aparentem a magia, revela, com isso, sua inferioridade, esteja agindo de boa fé ou por ignorância, em conseqüência de antigos preconceitos terrestres dos quais estejam imbuídos, seja porque queira conscientemente divertir-se com a credulidade, como Espírito zombeteiro. Os sinais cabalísticos, quando não são pura fantasia, são símbolos que lembram as crenças supersticiosas quanto à virtude de certas coisas, como os números, os planetas, e sua concordância com os metais, crenças nascidas nos tempos da ignorância, e que repousam sobre erros manifestos, dos quais a ciência fez justiça mostrando o que eram os pretensos sete planetas, sete metais, etc. A forma mística e ininteligível desses emblemas tinha por objetivo impor ao vulgo ver o maravilhoso naquilo que não compreendia. Quem estudou a natureza dos Espíritos, não pode admitir racionalmente, sobre eles, a influência de formas convencionais, nem de substâncias misturadas em certas proporções; isso seria renovar as práticas da caldeira dos feiticeiros, de gato preto, de galinha preta e outros feitiços. Não ocorre o mesmo com um objeto magnetizado que, como se sabe, tem o poder de provocar o sonambulismo ou certos fenômenos nervosos sobre a economia; mas, então, a virtude desse objeto reside unicamente no fluido do qual está momentaneamente impregnado e que se transmite, assim, por via mediata, e não em sua forma, em sua cor, nem sobretudo nos sinais com os quais pode estar sobrecarregado. Um Espírito pode dizer: Traçai tal sinal, e a esse sinal reconhecerei que chamais e virei; mas nesse caso o sinal traçado não é senão a expressão do pensamento; é uma evocação traduzida de um modo material; ora, os Espíritos, qualquer que seja sua natureza, não têm necessidade de semelhantes meios para se comunicarem; os Espíritos superiores não os empregam nunca; os Espíritos inferiores podem fazê-lo tendo em vista fascinar a imaginação de pessoas crédulas, que querem ter sob sua dependência. Regra geral: todo Espírito que liga mais importância à forma do que ao fundo é inferior, e não merece nenhuma confiança, ainda mesmo se, de tempo em tempo, disser algumas coisas boas; porque essas boas coisas podem ser um meio de sedução. Tal era o nosso pensamento a respeito dos talismãs em geral, como meio de relações com os Espíritos. Vale dizer que ele se aplica igualmente àqueles que a superstição emprega como preservativos de doenças ou de acidentes. Contudo, para a edificação do possuidor da medalha, e para melhor aprofundar a questão, na sessão da Sociedade, do dia 17 de julho de 1858, pedimos ao Espírito de São Luís, que consente comunicar conosco todas as vezes que se trata de nossa instrução, que nos desse a sua opinião a respeito. Interrogado sobre o valor dessa medalha, eis a sua resposta: "Fizestes bem em não admitir que os objetos materiais possam ter uma virtude qualquer sobre as manifestações, seja para provocá-las, seja para impedi-las. Bem freqüentemente, dissemos que as manifestações eram espontâneas, e que finalmente, jamais nos recusamos em responder à vossa chamada. Por que pensais que possamos ser obrigados a obedecer a uma coisa fabricada por humanos? P. - Com qual objetivo essa medalha foi feita? - R. Foi feita com o objetivo de chamar a atenção das pessoas que nela quisessem crer; mas não foi senão pelos magnetizadores que ela pôde ser feita com a intenção de magnetizar para adormecer uma pessoa. Os sinais não são senão coisas de fantasia. P. - Diz-se que ela pertenceu a Cazotte; poderíamos evocá-lo, a fim de termos algumas informações dele a esse respeito? - R. Não é necessário; preferivelmente, ocupai-vos de coisas mais sérias. Obrigada, novamente, pela oportunidade. Passaremos agora à parte aberta dos estudos com perguntas e respostas. Perguntas/Respostas: 01. >/ +Deise_Bianchini ! Porque é que o homem, desde tempos imemoriáveis, tem essa tendência a assumir formas mágicas ou sobrenaturais - superpoderosas- as seres, objetos e linguagens estranhas, afim de evocar um poder? Porque não aceitar ser apenas humano? Porque isso demandaria esforço. Para conseguir determinadas coisas seria necessário muito trabalho, ou reforma íntima, ou a pessoa deseja algo que não lhe é conveniente. Procura conseguir determinadas situações através de benefícios ou trocas. Antigamente, quando nossa evolução moral e intelectual não era grande ainda, entendia-se que pessoas acreditassem no poder de objetos. Hoje em dia é estranho que isso ainda ocorra. 02. O uso de correntes, escapulários ou mesmo crucifixos benzidos para se obter proteção espiritual, se enquadram como talismãs? O fato de usá-los apenas para se obter a proteção, mas não ter fé verdadeira naquilo que carrega consigo, torna o objeto sem valor algum? Exato. Mesmo que se tenha fé o objeto não passa a ter valor místico por isso. Como Kardec nos observou serve apenas para que nós nos concentremos. Uma pessoa de fé, que tenha uma medalha que julgue poderosa, num momento de prece com certeza tocará esse objeto. A prece alcançará, ou não dependendo do merecimento, seu resultado, mas isso não é relacionado à medalha e sim ao pensamento concentrado. 03. A Sra. está podendo nos falar a respeito do que é ser um feiticeiro? "Aqueles chamados de feiticeiros são pessoas, quando de boa fé, dotadas de certas faculdades, como a força magnética ou a segunda vista. Então, como eles fazem coisas difíceis de se compreender, acredita-se que são dotados de uma força sobrenatural. Portanto: "Feiticeiros" são pessoas que possuem força magnética e/ou clarividência mas não são dotados de poderes sobrenaturais. " 04. Existe a possibilidade de desenvolver-se tais faculdades? Caso haja, de que forma? Costa, os ditos feiticeiros nada mais são que os médiuns. Embora todos tenhamos mediunidade, algumas pessoas têm essa capacidade de uma forma mais ostensiva, isto é, conseguem fazer o intercâmbio mediúnico, enquanto que nós sentimos a interferências dos espíritos mas podemos nunca fazer esse intercâmbio. Isso é uma predisposição orgânica. Uma mediunidade interessante é a mediunidade de cura. Muitas pessoas com esse tipo de mediunidade foram taxadas de feiticeiros, na antiguidade, e mesmo perseguidas por isso. Como é uma predisposição orgânica nós devemos educar esse tipo de ação, e o melhor lugar para isso é a Casa Espírita, onde uma equipe, tanto de encarnados como desencarnados, orientam o médium a conhecer sua mediunidade, a controlar, a usar no bem. E, muito importante, onde ocorre o estudo. 05. Gostaria que você falasse um pouco mais sobre o poder da cura ao simples contato, onde temos como exemplo maior o Mestre Jesus. Você andou lendo meus pensamentos e falando alguma coisa, mas se poder se aprofundar um pouco mais serei grata. Estrela, você está falando da mediunidade de cura? Sim. Nós devemos nos lembrar que toda ação que ocorrerá será uma ação natural. A força magnética de certas pessoas, pode curar pelo simples toque quando secundada pela pureza de sentimentos e um ardente desejo de fazer o bem, porque então os bons Espíritos ajudam. Não há nisso nada de milagroso. Muitas vezes os resultados não são explicados pelo conhecimento científico de hoje, como muitas coisas que ocorriam antigamente. O próprio "milagre" de Lázaro, hoje temos explicações. Não houve uma ressurreição, mas o despertamento de um estado cataléptico. O que na época parecia milagre, hoje temos as explicações cinetíficas, o mesmo ocorrerá com algumas coisas inexplicáveis nos dias atuais. O mais importante em tudo isso é nosso desejo no bem, nosso desejo em ajudar. A mediunidade não exclusiva do espiritismo. Quantas benzedeiras, com resultados realmente fantásticos, não existem? Elas utilizam talismãs, como raminhos, por exemplo. Fazem isso para aumentar a concentração. Não que o ramo seja o que realmente vai agir. O importante realmente é a fé e o desejo no bem, e seguir os ensinamentos de Jesus. 06. +Deise_Bianchini Faz pouco tempo eu conversei com algumas pessoas na net que se diziam mago, diziam pertencer à ordens "secretas" e que possuíam poderes fantásticos embora nem sempre pudessem manifestá-los, um inclusive, me disse que um mestre na arte da magia poderia invadir minha mente e alterar minha memória com apenas um olhar, mas isso é raro de ser feito, ainda mais por não ser este um propósito, quero saber sua opinião, sobre esse tipo de organização/pessoa, que ainda hoje se acha detentora de um poder sobre-humano. Eu não acredito em tal "poder". Mas se você acreditar pode ser que ele realmente atinja os objetivos. Há pessoas extremamente convincentes e sedutoras, mas nós só seremos convencidos se permitirmos. Não há os malandros que abusam da boa fé das pessoas e aplicam golpes que se a gente for pensar não dá para acreditar que haja alguém tão ingênuo? Da mesma forma essas pessoas que se dizem detentoras de poder. O poder delas é nossa crença. 07. e os banhos de ervas, como se encaixam no processo da cura?(t) As plantas são seres vivos complexos, e como tais apresentam um extraordinário metabolismo, que leva à produção de uma grande variedade de substâncias químicas. Todas as plantas produzem substâncias químicas. Algumas são utilizadas por elas para reprodução, outras para defesa, muitas substâncias produzidas são venenosas. Outras, o acúmulo de substâncias em nosso organismo pode nos fazer mal, intoxicar. Se pensarmos nesse sentido, claro que há plantas que tem ações curativas. A camomila é refrescante, a babosa é cicatrizante, o confrei também foi muito usado, o leite de algumas plantas é utilizado para queimar verrugas, e por aí vai. Eu acredito na utilização de plantas medicinais, indicadas por um homeopata. Como eu falei, os vegetais tem princípios ativos, e se formos utilizar de forma indiscriminada podemos estar causando alguma resistência ou mesmo intoxicações. 08. Mais uma vez a fé é determinante também neste caso? Sim, como tudo na vida. Para terminarmos nosso estudo vou contar uma estória do Chico Xavier que talvez vocês já conheçam. Ele foi procurado por uma senhora, que descreveu seus males e pediu ao Chico se ele poderia ajudá-la. Chico psicografou uma receita, a senhora ficou muito agradecida e se foi. Passados alguns meses, Chico a encontra novamente e pergunta como ela está. A Senhora responde: - Graças a Deus estou curada, todos os meu males se acabaram. Você sabe, meu filho, eu sou muito pobre, e não pude comprar o remédio que você me receitou, assim, cortei o papel que você me deu, e fui tomando cada pedacinho nos horários que estavam indicados. Esse um lindo exemplo de fé e merecimento. 09. +Deise_Bianchini eu fico espantado e ao mesmo tempo me sinto estranho, diante do fato do ser humano sempre se apegar ao maravilhoso, ao sobrenatural e não aceitar sua realidade misérrima; não somos escolhidos de Deus, não tempos poderes sobre outras criaturas (místicos), e muito menos somos possuidores desses poderes. Acho que o principio de toda essa crença no místico, vem da negação da condição humana, 10. Primeiro gostaria de agradecer pela exposição e também pela paciência. Recentemente nos filmes "Constantine", como também em "O exorcista", certos objetos como uma estatueta ou uma ponta de lança teriam capacidade de trazer um forte espírito obsessor que inclusive transfigura o obsediado. Isso seria apenas ficção, impossível de acontecer na realidade, então? Veja Corgan, nos dois filmes que você cita o espírito que se manifesta é muito pouco evoluído. Pode ser que ele - o espírito - "acredite" no poder do objeto. Os envolvidos -encarnados- com certeza acreditam, e isso faz a sintonia. Agora, o espírito nascer na forma que ia acontecer no filme "Constantine" é realmente impossível. Mas a ficção se permite certos deslizes, nós é que precisamos tem bom senso, a tudo devemos avaliar e tirarmos nossas conclusões. Oração Final: Queridos amigos... Vamos então depois desse maravilhoso estudo... agradecer ao Pai a oportunidade Bendita de compartilhar esses momentos, onde sempre estamos aprendendo um pouco mais.. Que Nosso querido Mestre Jesus nos ampare nos mostrando o caminho da Luz, e que possamos estar em sintonia com seus ensinamentos , simples e de grandiosa importância.. Que tenhamos em mente a necessidade de fazer o bem e estar sem sintonias auxiliando sempre aos nossos irmãos! Jesus nos mostrou o caminho, agora basta seguir seus passos com fé em nossos corações! Sê, Querido Mestre, nosso caminho para o encontro de Luz! Que assim seja!