Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br Tema : A alma após a morte Separação da alma e do corpo LE: 149 a 162 Expositor: Flavio Mendonça João Pessoa - OB 20/09/2003 Dirigente do Estudo da Noite: Titrigo Oração Inicial: Senhor Jesus Possamos nesse momento nos concentrarmos nos trabalhos da noite. Com dedicação e atenção para podermos buscar apreender o máximos do estudo. Que possas auxiliar nosso irmão que fará o estudo E que tudo possa transcorrer na Tua paz. Graças, que assim seja! Mensagem Introdutória: NA GRANDE BARREIRA A crônica terrestre costuma anotar esse ou aquele acontecimento em torno da morte dos chamados "grandes do mundo". Carlos V, da Espanha, soberano de vasto império, termina os seus dias na penumbra do claustro, experimentando o féretro que lhe carrearia o corpo para o sepulcro, à feição de obsesso vulgar. Elisabeth I, da Inglaterra, depois de manobrar largamente o poder, separa-se do trono, rogando, desesperada: - "Senhor, Senhor, cedo todo o meu reino por um minuto a mais de vida!" Molière tem os próprios restos sentenciados ao abandono. Napoleão, o estrategista coroado imperador, plasmou com punhos de bronze o temor e a admiração em milhões de súditos, mas não soube guerrear o câncer que lhe exauriu a força vital na solidão de Santa Helena. Comte, o fundador do Positivismo, superestimando o próprio valor, grita, desapontado, perante a fronteira de cinza: - "Que perda irreparável!" Mas assim como os reis e os conquistadores, os filósofos e os artistas se despedem da autoridade e da fama, legiões de criaturas, de todas as procedências e condições, deixam a Terra, todos os dias... E acordam buscando os planos em que situaram os sentimentos, dando a impressão de estranha ornitologia, nas esferas do espírito. Almas nobres e heróicas renascem da letargia, quais pombos viandeiros, remontando à glória do firmamento. Corações dedicados à virtude e à beleza recobram a atividade como andorinhas, sequiosas da primavera. Preguiçosos despertam, copiando o insulamento das corujas que se aninham na escuridão. Viciados e malfeitores diversos ressurgem, à maneira de abutres, espalhando entre os homens os germens da peste. Faladores impenitentes reaparecem, de praça em praça, a repetirem solenemente conceitos que lhes vibravam na pregação sem obras, lembrando a gritaria inconseqüente do bem-te-vi. Homicidas e suicidas, semelhantes a marrecos desavisados, reabrem os olhos nos abismos serpentários a que se arrojam por gosto. Não te esqueças, assim, de que terás também a boca hirta e as mãos enregeladas, na grande noite, e acende, desde agora, a luz do bem constante, na rota de teus dias, para que a sombra imensa te não furte ao olhar a visão das estrelas. Emmanuel Do Livro: Religião dos Espíritos Psicografia: Francisco Cândido Xavier Editora: FEB Exposição: Queridos amigos, estudantes da Doutrina renovadora, muita Paz! É com imenso prazer que divido com vocês este momento bonito de aprendizado rumo ao progresso moral e intelectual. Hoje estudaremos o Livro dos Espíritos, PARTE 2ª - CAPÍTULO III, A alma após a morte / Separação da alma e do corpo - questões 149 a 162! "É preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã" ! A alma após a morte O fator existencial que mais trás conflito para a criatura humana é o desconhecimento do que há após a morte. Sempre o homem desejou saber o que acontece a ele após a morte. O não entendimento desta questão sempre o levou a busca e criação de respostas, seja negando a possibilidade da continuação da vida além túmulo, seja criando perspectivas metafísicas de várias matizes. Desde remotos tempos da história da humanidade, verificamos registros de crenças na imortalidade da alma. O homem tentando entender tal enigma, criou crenças a favor ou contra esta idéia de imortalidade. De alguma forma, no íntimo de cada pessoa, mesmo as que negam tal possibilidade, existe um espaço, uma esperança de que seja uma realidade. Temos nos filósofos diversas idéias que sugerem um universo metafísico, do qual a criatura se eterniza. O Espiritismo, atendendo a uma necessidade da condição humana, no século XIX, em meio ao turbilhão de idéias e preconceitos travados entre o dogmatismo religioso e o ceticismo vigente, veio na tentativa Como consolador destas almas aflitas, sem rumo quanto ao seu destino, o Espiritismo veio apaziguar seus corações, levando a eles o consolo de que somos de fato, seres imortais, e que levamos conosco, a nossa bagagem de aprendizado rumo ao aperfeiçoamento nas diversas encarnações que estagiamos no domínio corporal. Fez-se aí a ponte entre as correntes mais fortes e mais desesperadas do pensamento humano. Evidente que anos necessita-se passar para que essa construção invisível se estabeleça de forma efetiva. Para tanto, temos na ciência de observação, nos fenômenos espirituais e na capacidade de reflexão, os elementos que conduzirão o homem ao entendimento da transcendentalidade. Dentro do seu arcabouço de revelações, os Espíritos que neste evento trabalharam, asseveraram que a alma, após o desencarne permanece viva, ou seja, tem uma consciência permanente mesmo após a morte corpórea. Que ela volve ao mundo dos Espíritos, donde se apartara momentaneamente, e que este mundo, chamado espiritual, se estabelece pela permanência real, e que este mundo corporal é apenas transitório, embora nossos sensores mais intrínsecos nos revelam diferente. É que envolvido pelas vibrações mais densas da orbe terrena, e sem a depuração suficiente, a criatura humana sente apenas parcialmente a realidade que faz parte de sua existência. Agora, o ser imortal, consciente de sua condição, se percebe uma individualidade, a qual podemos constatar pela comunicabilidade que eles mantém com o mundo corpóreo. Percebendo-se através de um outro corpo, sendo este mais rarefeito, o perispírito, que nada mais é que um envoltório fluídico do espírito, mantém a consciência de si, e assim sua individualidade, podendo assim, intercambiar com as outras consciências também imortalizadas por uma força imorredoura. Este corpo ele haure da atmosfera do seu planeta, que em geral, guarda a aparência de sua última encarnação. Tendo experimentado na vida corpórea as experiências físicas, guarda as impressões que dela tirou, permanecendo em seu íntimo enquanto lhe for útil. No mais, nada de material leva para o mundo que agora estagia, exceto as lembranças destas impressões e o desejo de ir para um mundo melhor, lembrança cheia de doçura ou de amargor, conforme o uso que ela fez da vida. Quanto mais pura for, melhor compreenderá a futilidade do que deixa na Terra. Há uma idéia chamada de Panteísmo que após a morte a alma junta-se novamente a um todo universal, do qual se originara, perdendo assim sua individualidade. Neste sentido, podemos entender que quando se faz parte de um conjunto, mantendo a individualidade, ainda assim ele expressa uma unidade. Assim, entendem os espíritos que nos revelaram as leis que regem os mundos, que não há perda desta individualidade, mas sim um integração ao mundo próprio, o mundo espiritual. Prova disto é a capacidade autônoma das comunicações entre os dois domínios. Denota que eles o fazem com inteligência, vide a diversidade de idéias e os vários graus na comunicação. Umas mais primárias, outras de ordem mais elevada. Evidenciam eles, nestas comunicações, terem consciência do seu eu e vontade própria. Se, após a morte, só houvesse o que se chama o grande Todo, ao absorver todas as individualidades, esse Todo seria uniforme e, então, as comunicações que se recebessem do mundo invisível seriam idênticas. Desde que, porém lá se nos deparam seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e desgraçados; que lá os há de todos os caracteres: alegres e tristes, levianos e ponderados, etc., patente se faz que eles são seres distintos. A individualidade ainda mais evidente se torna, quando esses seres provam a sua identidade por indicações incontestáveis, particularidades individuais verificáveis, referentes às suas vidas terrestres. O Espiritismo como ciência, veio atestar isto, além de mostrar de forma mensurável, através das materializações, as diversas expressões que cada individualidade consegue realizar. Por outro lado, se mostra também eterna a existência, por ser ela de caráter permanente, onde o espírito sobrevive a morte física. Já o organismo biológico se decompõe como forma definida, face a desagregação molecular, evidenciando sua transitoriedade. Separação da alma e do corpo Entendendo a questão da imortalidade da alma, outra problemática se mostra presente: o que acontece durante a separação do corpo da alma ? Nos dizem os benfeitores a partir da questão 154 do Livro dos Espíritos que nada sofre o corpo, muito pelo contrário, o que se denomina de sofrimento no instante do desencarne, para o espírito representa o fim de seu exílio na carne. Numa morte natural, ou seja, pelo esgotamento dos órgãos, em função da idade, o espírito deixa o corpo sem perceber, como uma lâmpada que se apaga. Afrouxados os laços fluídicos que prendem o corpo a alma, ela apenas se solta. Podemos entender então, que não há um desligamento brusco nesta aliança fluídica, mas sim que ela se desfaz paulatinamente, permitindo que não se demarque os estados entre a vida e a morte. Durante a vida, o Espírito se acha preso ao corpo pelo seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é a destruição do corpo somente, não a desse outro invólucro, que do corpo se separa quando cessa neste a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; que, ao contrário, se opera gradualmente e com uma lentidão muito variável conforme os indivíduos. Em uns é bastante rápido, podendo dizer-se que o momento da morte é mais ou menos o da libertação. Em outros, naqueles sobretudo cuja vida foi toda material e sensual, o desprendimento é muito menos rápido, durando algumas vezes dias, semanas e até meses, o que não implica existir, no corpo, a menor vitalidade, nem a possibilidade de volver à vida, mas uma simples afinidade com o Espírito, afinidade que guarda sempre proporção com a preponderância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É, com efeito, racional conceber-se que, quanto mais o Espírito se haja identificado com a matéria, tanto mais penoso lhe seja separar-se dela; ao passo que a atividade intelectual e moral, a elevação dos pensamentos operam um começo de desprendimento, mesmo durante a vida do corpo, de modo que, em chegando a morte, ele é quase instantâneo. Tal o resultado dos estudos feitos em todos os indivíduos que se têm podido observar por ocasião da morte. Essas observações ainda provam que a afinidade, persistente entre a alma e o corpo, em certos indivíduos, é, às vezes, muito penosa, porquanto o Espírito pode experimentar o horror da decomposição. Este caso, porém, é excepcional e peculiar a certos gêneros de vida e a certos gêneros de morte. Verifica-se com alguns, suicidas. Por outra, a alma pode deixar o corpo mesmo que este tenha ainda alguma vitalidade. É que esta vitalidade ainda se mantém por pequeno período, o que faz com que se apresente ainda algum sopro de vida orgânica. Funciona como uma bateria, que mantém ainda certa dose de carga elétrica. Uma condição também da alma é a capacidade de sentir seu desligamento e com isso antever seu futuro, trabalhando para que os laços se desfaçam mais rapidamente. Neste instante sente um certo gozo quando percebe que ditoso será sua nova condição. A alma que praticou o mal durante o estágio corpóreo, diante da nova realidade, sente-se envergonhada, porém, nem sempre é assim. Se ainda presa as condições corpóreas, muitas vezes mantém-se inconsciente da nova situação. Do contrário, se viveu pela justiça, sente-se aliviada de grande peso, pois que não teme nenhum olhar perscrutador." Uma outra questão abordada é a possibilidade de encontros entre as almas afins, uma vez que todas sobrevivem a morte física. Ao desencarnarem, aquelas outras que se foram primeiro, quase sempre vem em auxílio a outra. Quando nutrem entre si uma afeição, devotam aos que lhes foram caros na Terra, a atenção e o auxílio neste momento novo. Muitos deles, como relata André Luiz em sua série, até trabalham pelo desligamento fluídico do corpo físico. É muito comum um moribundo ou mesmo alguém mais sensível relatar aparições ou impressões de visões de parentes ao leito de morte. Nas mortes violentas ou acidentais a separação da alma e a cessação da vida ocorrem simultaneamente, e quando não muito breve é o instante que medeia entre uma e outra. Numa morte por decapitação, por exemplo, não raro há conservação da consciência durante alguns minutos, até que a vida orgânica se tenha extinguido completamente. Mas, também, quase sempre a apreensão da morte lhe faz perder aquela consciência antes do momento do suplício. Trata-se aqui da consciência que o supliciado pode ter de si mesmo, como homem e por intermédio dos órgãos, e não como Espírito. Se não perdeu essa consciência antes do suplício, pode conservá-la por alguns breves instantes. Ela, porém, cessa necessariamente com a vida orgânica do cérebro, o que não quer dizer que o perispírito esteja inteiramente separado do corpo. Ao contrário: em todos os casos de morte violenta, quando a morte não resulta da extinção gradual das forças vitais, mais tenazes os laços que prendem o corpo ao perispírito e, portanto, mais lento o desprendimento completo. Eis aí, o que nos deixa a Doutrina dos Espíritos, que por amor dos benfeitores, entendendo que o homem superará seus conflitos, quando atuante no amor evangélico, se libertar das idéias perturbadoras que lhe domina o ser. Esta Doutrina de Amor, muitas vezes incompreendida pelo preconceito, fruto da ignorância que ainda permeia nas nossas mentes imaturas, exibe um modelo de auto-iluminação, oferecendo-nos um caminho seguro, tanto quanto o que o Cristo nos legou, rumo a transcendência e consequentemente a uma condição de suprema paz e felicidade. Glória que lograremos pelo labor ativo e determinado, sustentado pela fé e pela humildade de quem é criatura, filho do Perfeito ! Perguntas e Respostas 01. Quer dizer que trabalhando no bem estaremos já preparando nosso desprendimento? Estaremos sim, trabalhando para que ele seja tranqüilo, de forma harmoniosa, pois, acumulando os tesouros dos céus, como nos orientou Jesus, o desligamento se dará de uma forma agradável. 02. Flávio, podemos concluir com o estudo de hoje, que a situação feliz ou infeliz de cada um de nós, após a morte física, dependerá unicamente de nossas ações aqui na Terra? Somos eminentemente psiquismo, e como tal, obedecemos a Lei de Causa e Efeito. O que plantarmos em nossos corações, será o que colheremos sempre. Há maior justiça ? 03. Nós somos preparados de alguma maneira para o momento de desencarne? isto é, irmãos desencarnados nos avisam, seja no momento em que o corpo físico dorme, ou por "intuição"? [Ly_CG] conscientemente, apenas algumas pessoas relatam saber deste momento, no entanto, o momento não é o importante, mas sim a condição em que isso se dá. Plantemos o bem para colhermos em abundância ! 04. Quanto tempo você acha que as Igrejas ainda insistirão na idéia de Céu e Inferno após a morte do Corpo Físico? Quanto tempo demorará, em sua opinião, até que a Reencarnação seja um fato tão óbvio e incontestável como a Energia Elétrica? [Samaritano-Tte] a ciência acadêmica anda a passos largos para esta constatação. Quando isso for vulgar, acontecerá o mesmo que a história registrou com todos os dogmas que não encontraram amparo na ciência, ou seja, perde o sentido ! quanto a questão dos dogmas, basta verificar as estatísticas quanto as crenças nos dogmas impostos 05. Por favor! como, depois de desencarnados, seremos "convocados" para uma nova missão? Valeu! [Guest281400] ótima pergunta amigo ! Ao voltarmos a pátria espiritual, ensejamos nosso continuo progresso, e a partir daí trabalhamos para novas oportunidades reparativas. Com a benevolência divina, e pelo auxílio dos amigos do invisível, podemos retornar em nova tarefa renovadora ! 06. Um espírito de um malfeitor, por exemplo, pode ser amparado em função de uma rogativa de uma pessoa que lhe ama (sua mãe, por exemplo) e que tenha créditos espirituais? Toda criatura é filho do altíssimo, e como tal, sofre intervenções benéficas da espiritualidade. Evidente que a rogativa de uma mãe dedicada amplia-lhe o auxílio, pois, além da providência divina, há outras vibrações intercedendo no caso. Aliás, conta-nos André Luiz, pela psicografia de Chico Xavier, inúmeras intervenções deste gênero. 07. existe alguma diferença no sofrimento de irmãos que cometeram muitos erros aqui nesse mundo, tipo, um suicida sofre mais que os outros? Tudo obedece a Lei de Causa e Efeito, Ly_CG, se mais apegado à matéria o espírito for, mas sofrimento sentirá no desenlace. No caso do suicida ainda mais, pois além dos apegos naturais, agrava-se pelo desequilíbrio emocional evidenciado no ato. 08. Gostaria de completar o caso do malfeitor amparado por uma rogativa com o exemplo de Jésus Gonçalves. Ele encarnou no século 4 d.C. como Alarico, general bárbaro que espalhou morte e destruição no Império Romano. Antes de invadir Roma, Agostinho (bispo de Hipona) solicitou-lhe clemência. Alarico invadiu Roma mas não atacou nenhuma Igreja. Por conta disso, Agostinho foi-lhe grato e intercedeu para que Alarico recebesse novas Ótima complementação, Samaritano ! 09. ouvi falar que a pessoa que se mata, vai para um vale especial.Não acredito que Deus seja "injusto" em não dar um nova oportunidade.Isso é verdade ou não? [Guest94117] Deus, infinitamente misericordioso, justo e bom, jamais negaria as suas criaturas oportunidades de refazimento. Em passagem evangélica Jesus ilustra bem isso quando pergunta: qual de vos que ainda peca daria um cobra no lugar de um peixe a seus filhos ? Se nós não somos capazes de fazer o mal aos nossos filhos, que dirá o Pai celestial que é a própria perfeição ? 10. Desculpe o incômodo, mas queria ressaltar que estou aprendendo muita coisa errada, e sei que Deus é Bom e Justo e que jamais ele negará um pedido do seu filho para o trilhar o caminho da evolução.Boa Noite a Todos. Perfeitamente, Guest94117. Ao analisarmos a questão, podemos verificar que este conceito de injustiça não cabe na perfeição. Oração Final: O momento é de agradecimento! Agradecemos a Deus que nos reuniu. Agradecemos ao Amigo Flávio que muito nos iluminou com suas palavras. Pedimos a bênção de Deus sobre todos que buscam o caminho da Verdade. Que possamos preencher nossas vidas com Amor, Que sejamos exemplos de Deus por nossos pensamentos, atos e palavras. Que nos seja permitido espalhar o Conhecimento Consolador que aqui recebemos! Deus nos abençoe e ampare, hoje e sempre. Assim Seja! Graças a Deus !!!