Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br Tema: Percepções, sensações e sofrimentos dos Espíritos II LE 244 a 256 Expositor: Deise Bianchini Amambai - MS 21/02/2004 Dirigente do Estudo da Noite: Naema Oração Inicial: Mensagem Introdutória: SENSAÇÕES DOS ESPÍRITOS Interrogamos a milhares de espíritos, que pertencem a todas as camadas sociais e a todas as posições; estudamo-los em todos os períodos de sua vida espiritual, desde o momento em que deixaram o corpo; seguimo-los passo a passo nessa vida de além-túmulo, a fim de observar as mudanças neles operadas, nas idéias, e nas sensações. E, a tal respeito, não foram as criaturas mais vulgares as que ofereceram material menos interessante para estudo. Ora, nós vimos sempre que os sofrimentos estão em relação com a conduta, cuja conseqüência eles sofrem; e que essa nova existência é a fonte de inefável felicidade para aqueles que seguiram o bom caminho. De onde se segue que os que sofrem, sofrem porque o quiseram e que se não devem queixar senão de si mesmos, quer neste mundo, quer no outro. Ainda uma palavra sobre o assunto. Os sofrimentos de além-túmulo têm um termo. Sabemos que os mais baixos espíritos podem elevar-se e purificar-se em novas provas; isto pode ser demorado, muito demorado, mas de cada um depende abreviar esse tempo penoso, porque Deus o escuta sempre, desde que se submeta à tal vontade. Quanto mais desmaterializado é o espírito, mais vastas e lúcidas são as suas percepções; quanto mais se acha sob o império da matéria, o que depende inteiramente do seu gênero de vida terrena, mais limitadas e veladas serão elas. Quanto mais a visão moral se estende para o infinito, tanto mais a do outro se restringe. Assim, pois, os espíritos inferiores têm apenas uma noção vaga, confusa, incompleta e, por vezes, nula, do futuro; não vêem o termo de seus sofrimentos e, por isso, pensam sofrer eternamente, o que lhes é um castigo. Se a posição de uns é aflitiva, mesmo terrível, não é, entretanto, desesperadora; a dos outros é, porém, eminentemente consoladora. A nós, pois, cabe escolher. Isto é a mais alta moralidade. Os cépticos duvidam da sorte que os aguarda após a morte; nós lhes mostramos o que há, com o que julgamos prestar-lhes um serviço. Assim, vimos mais de um recuar de seu erro ou, pelo menos, começar a refletir sobre aquilo de que antes faziam troça. Nada como nos darmos conta da possibilidade das coisas. Se sempre tivesse sido assim, não haveria tantos incrédulos, e com isso teriam ganho a religião e a moral pública. Para muitos a dúvida religiosa vem da dificuldade de compreender certas coisas. São espíritos positivos, não organizados para a fé cega, que só admitem aquilo que para eles tem uma razão de ser. Tornemos estas coisas acessíveis à sua inteligência e eles as aceitarão, porque, no fundo, não pedem mais do que isso a fim de crerem e porque a dúvida lhes é uma situação mais penosa do que imaginamos ou do que eles manifestam. Allan Kardec Revista Espírita, 1858 Editora: Edicel Exposição: Boa noite a todos, um prazer poder estar nesta noite tendo a oportunidade de estudar a doutrina espírita. Todos nós, sem exceção, cedo ou tarde, atingiremos o termo fatal da vida; nenhum poder poderia nos subtrair a essa necessidade. As preocupações do mundo, freqüentemente, nos desviam do pensamento do que ocorre além do túmulo, mas, quando chega o momento supremo, poucos são os que não se perguntam em que se tornarão, porque a idéia de deixar a existência sem retorno tem alguma coisa de doloroso. Graças às comunicações espíritas, é a própria realidade que nos aparece, porque são os próprios seres de além-túmulo que vêm nos contar a sua situação, dizer-nos o que fazem, o que sentem, e nos mostram a sorte inevitável que nos espera, segundo nossos méritos e nossos defeitos. Os relatos dos Espíritos nos iniciam em suas penas, em suas alegrias, em suas ocupações; é o quadro animado da vida espírita, e na própria variedade dos assuntos podemos encontrar as analogias que nos tocam. Quando observamos a alma em sua saída deste mundo vemos que, extinguindo-se as forças vitais, o Espírito se separa do corpo no momento em que se extingue a vida orgânica; mas essa separação não é brusca e instantânea. Ela começa, algumas vezes, antes da cessação completa da vida; não está sempre completa no instante da morte. Sabemos que, entre o Espírito e o corpo, há um laço semimaterial que constitui um primeiro envoltório; é esse laço que não é quebrado subitamente e, enquanto ele subsiste, o Espírito está num estado de perturbação que se pode comparar àquele que acompanha o despertar; freqüentemente mesmo, ele duvida de sua morte; sente que existe, vê-se, e não compreende que possa viver sem seu corpo, do qual se vê separado; os laços que o unem, ainda, à matéria, tornam-no mesmo acessível a certas sensações que toma por sensações físicas; não é senão quando está completamente livre que o Espírito se reconhece: até aí não se apercebe de sua situação. A duração desse estado de perturbação é muito variável; pode ser de várias horas, como de vários meses, mas é raro que, após alguns dias, o Espírito não se reconheça mais ou menos bem. Entretanto, como tudo lhe é estranho e desconhecido, é preciso um certo tempo para se familiarizar com a sua nova maneira de perceber as coisas. O envoltório semimaterial do Espírito constitui uma espécie de corpo de forma definida, limitada e análoga à nossa; mas esse corpo não tem nossos órgãos e não pode sentir todas as nossas impressões. Percebe, entretanto, tudo o que nós percebemos: a luz, os sons, os odores, etc.; e essas sensações, por não terem nada de material, não são menos reais; são até mais precisas porque chegam ao Espírito sem intermediário, sem passarem pela fieira dos órgãos que as enfraquecem. A faculdade de perceber é inerente ao Espírito: é um atributo de todo o seu ser; as sensações chegam-lhe de toda parte e não por canais circunscritos. O Espírito não necessita de nossa iluminação para ver, ouve sem ter necessidade das vibrações do ar; por isso, não há, para ele, a obscuridade. Mas sensações perpétuas e indefinidas, por agradáveis que sejam, tornar-se-iam fatigantes com o tempo se não se pudesse subtrair-se delas; o Espírito tem também a faculdade de suspendê-las; à vontade, pode cessar de ver, de ouvir, de sentir tais ou tais coisas, por conseguinte, não ver, não ouvir, não sentir o que não quer; esta faculdade está em razão de sua superioridade, porque há coisas que os Espíritos inferiores não podem evitar, e eis o que torna sua situação penosa. Eles ouvem o som de nossa voz e nos compreendem sem o uso da palavra, unicamente pela transmissão do pensamento, e essa penetração é tanto mais fácil quanto o Espírito esteja mais desmaterializado. Quanto à visão, ela é independente de nossa luz. A faculdade de ver é um atributo essencial da alma: para ela não há obscuridade; entretanto, ela é mais extensa, mais penetrante, naqueles que estão mais depurados. A alma, ou o Espírito, portanto, tem em si mesma a faculdade de todas as percepções; na vida corpórea, elas estão obscurecidas pela grosseria de nossos órgãos; na vida extracorpórea, elas o são menos e menos à medida que se torna menos compacto o envoltório semimaterial. Como há sensações que têm sua fonte no próprio estado de nossos órgãos o Espírito não as sente mais, como a fadiga, a necessidade de repouso, a de alimentação, porque não tem nenhuma perda a reparar; não é afligido por nenhuma de nossas enfermidades. Tanto os Espíritos elevados são felizes, quanto os Espíritos inferiores sofrem, mas esses sofrimentos são de ordem moral, que por não serem dores físicas não são menos pungentes; eles têm todas as paixões, todos os desejos que tinham em sua vida (falamos dos Espíritos inferiores), e seu castigo é não poder satisfazê-los; para eles, é uma verdadeira tortura, que crêem perpétua, porque sua própria inferioridade não lhes permite ver o fim, e lhes é, ainda, um castigo. Nós arrastamos penosamente nosso corpo pesado e material sobre a Terra, o dos Espíritos, vaporoso, etéreo, transporta-se, sem fadiga, de um lugar para outro, transpõe o espaço com a rapidez do pensamento; penetra por toda parte e nenhuma matéria lhe é obstáculo. O Espírito vê tudo o que vemos, e mais claramente do que podemos fazê-lo; além disso, vê o que os nossos sentidos limitados não nos permite ver; ele mesmo penetrando a matéria, descobre o que a matéria oculta aos nossos olhos. Os Espíritos são seres reais, determinados, circunscritos, gozando de todas as nossas faculdades e de muitas outras que nos são desconhecidas, porque elas são inerentes à sua natureza; têm as qualidades da matéria que lhes é própria e compõem o mundo invisível que povoa o espaço, nos cercam, nos acotovelam sem cessar. Suponhamos, por um instante, que o véu material que os oculta à nossa visão seja rasgado, ver-nos-íamos cercados de uma multidão de seres que vão, vêm, se agitam ao nosso redor, nos observam, como nós mesmos o somos quando nos encontramos em uma assembléia de cegos. Para os Espíritos, somos cegos, e eles são os videntes. Os Espíritos sofrem? Que sensações experimentam? Vemos na Revista Espírita " 1858, Kardec dirigindo a São Luís as perguntas seguintes a esse respeito: "Consentiríeis em nos dizer como esse Espírito de avaro, que não tem mais corpo material, podia sentir o frio e pedir para se aquecer? - R. Podes imaginar os sofrimentos do Espírito pelos sofrimentos morais. - Concebemos os sofrimentos morais, como os desgostos, os remorsos, a vergonha; mas o calor e o frio, a dor física, não são efeitos morais; os Espíritos sentem essas espécies de sensações? - R. Tua alma sente o frio? Não; mas tem a consciência da sensação que atua sobre o corpo. - Disso pareceria resultar que esse Espírito de avaro não sente um frio efetivo; mas que ele teria a lembrança da sensação do frio que suportou, e que essa lembrança, sendo para ele como uma realidade, tornava-se um suplício. - R. É quase isso. Está bem entendido que há uma distinção, que compreendeis perfeitamente, entre a dor física e a dor moral; não se deve confundir o efeito com a causa. - Se compreendemos bem, poder-se-ia, isso nos parece, explicar a coisa assim como segue: O corpo é o instrumento da dor; senão a causa primeira, ao menos a causa imediata. A alma tem percepção dessa dor: essa percepção é o efeito. A lembrança que dela conserva pode ser tão penosa quanto a realidade, mas não pode ter ação física. Com efeito, um frio nem um calor intensos, podem desorganizar os tecidos: a alma não pode nem gelar nem queimar. Não vemos, todos os dias, a lembrança ou apreensão de um mal físico produzir o efeito da realidade? Ocasionar mesmo a morte? Todo o mundo sabe que as pessoas amputadas sentem dor no membro que não existe mais. Seguramente, não é nesse membro que está a sede, nem mesmo o ponto de partida da dor. O cérebro dela conservou a impressão, eis tudo. Pode-se, pois, acreditar que há alguma coisa análoga no sofrimento do Espírito depois da morte. Essas reflexões são justas? - R. Sim; mais tarde compreendereis melhor ainda. Esperai que fatos novos venham vos fornecer novos motivos de observação, e então deles podereis tirar conseqüências mais completas. " No corpo, essas sensações estão localizadas pelos órgãos que lhes servem de canal. Destruído o corpo, as sensações são gerais. Eis porque o Espírito não diz que sofre antes da cabeça que dos pés. De resto, é preciso guardar-se de confundir as sensações do perispírito, tornado independente, com as do corpo: não podemos tomar essas últimas senão como termo de comparação, e não como analogia. Um excesso de calor ou de frio pode desorganizar os tecidos do corpo e não pode resultar nenhum prejuízo ao perispírito. Desligado do corpo, o Espírito pode sofrer, mas esse sofrimento não é o do corpo: entretanto, esse sofrimento não é um sofrimento exclusivamente moral, como o remorso, uma vez que se queixa do frio e do calor; não sofre mais no inverno que no verão; a temperatura não causa sobre eles nenhuma impressão. A dor que sentem, portanto, não é uma dor física propriamente dita: é um vago sentimento íntimo, do qual o próprio Espírito não se apercebe perfeitamente, precisamente porque a dor não é localizada e porque não é produzida por agentes exteriores: é antes uma lembrança que uma realidade, mas uma lembrança também muito penosa. Ao falar de Espíritos inacessíveis às impressões da nossa matéria, Kardec se refere a Espíritos muito elevados, cujo envoltório etéreo não tem analogia neste mundo. Não ocorre o mesmo com aqueles cujo perispírito é mais denso: e estes percebem nossos sons e nossos odores, mas não por uma parte limitada de seu ser, como quando vivo. Poder-se-ia dizer que as vibrações moleculares se fazem sentir em todo o seu ser e chegam assim ao seu próprio Espírito, embora de modo diferente, e talvez também com uma impressão diferente, o que produz uma modificação na percepção. Resumidamente teríamos: No mundo espiritual o espírito age com maior liberdade, conservando as percepções que tinha quando encarnado, e tendo outras que o corpo físico não lhe permite. Lembramos que não é pelo simples fato de o espírito passar para o mundo espiritual que ele sofrerá profundas transformações no seu modo de ser e de agir, mas apenas que o corpo físico atua como um véu e limita as suas possibilidades. Em relação ao conhecimento, ele é proporcional ao nível de evolução de cada um. Os espíritos inferiores não sabem mais do que os homens. A idéia que fazem do princípio das coisas, do passado e do futuro, varia de acordo com o grau de elevação de cada espírito. O mesmo ocorre em relação à compreensão de Deus: "Só os Espíritos superiores o vêem e compreendem. Os inferiores o sentem e adivinham." (L.E. 244) A vista dos espíritos não é circunscrita, como nos seres corpóreos, constituindo-se numa faculdade geral. Aqueles que, todavia, ainda se encontram presos mentalmente aos quadros da vida material, continuarão a ter limitadas as suas percepções visuais, como se ainda estivessem no plano físico. "Todas as percepções constituem atributos do Espírito e lhe são inerentes ao ser. Quando o reveste um corpo material, elas só lhe chegam pelo conduto dos órgãos. Deixam, porém, de estar localizadas, em se achando ele na condição de Espírito livre." (L.E. 249) Em relação à música e às belezas naturais, prevalece ainda a posição evolutiva do espírito na apreciação das mesmas. Esclarecem-nos os espíritos que a música celeste não pode ser comparada à nossa música. Em comunicações alguns espíritos dizem sentir fadiga, necessidade de repouso, frio ou calor. Nas questões n.º 254 e 255 de "O Livro dos Espíritos" encontramos a explicação: "Não podem sentir fadiga como a entendeis, e portanto não necessitam do repouso corporal, pois não possuem órgãos, em que as forças tenham de ser restauradas. Mas o espírito repousa, no sentido de não permanecer numa atividade constante. Ele não age de maneira material porque a sua ação é toda intelectual, e o seu repouso é todo moral. Há momentos em que o seu pensamento diminui de atividade e não se dirige a um objeto determinado; este é um verdadeiro repouso, mas não se pode compará-lo ao do corpo. A espécie de fadiga que os espíritos podem provar está na razão da sua inferioridade, pois quanto mais se elevam de menos repouso necessitam". Em relação às sensações de frio ou calor o que existe é "a lembrança do que sofreram durante a vida, e algumas vezes tão penosa como a própria realidade. Freqüentemente, é uma comparação que fazem, para exprimirem a sua situação. Quando se lembram do corpo experimentam uma espécie de impressão, como quando se tira uma capa e algum tempo depois ainda se pensa estar com ela". Fontes de consulta: "O Livro dos Espíritos" - Allan Kardec, questões 244 a 256 Revista Espírita, dezembro de 1858 - Sensações dos Espíritos Revista Espírita, abril de 1859 - Quadro da vida Espírita Curso Básico de Espiritismo - Associação de Divulgadores de Espiritismo de Portugal - 4. Percepções, sensações e sofrimentos dos espíritos (http://www.espirito.org.br/portal/cursos/cbe-adep/caderno05-percepcoes.html) Perguntas/Respostas: 01 no início do texto, estava uma citação sobre " espíritos positivos", você se referia aos cientistas??? São espíritos que não aceitam a fé cega. Aos quais é necessário haver uma razão. Não são necessariamente os cientistas, mas os questionadores. 02. não existe um tempo limite para que um espírito desperte para sua atual condição, como as equipes trabalham para o despertar dos mesmos? Muitos são os espíritos que chegam às mediúnicas, por exemplo, externando sentimentos de dor, frio, etc muitos são auxiliados na própria mediúnica e até saem de lá conscientizados, porém muitos não estando mesmo assim sendo acompanhados por mentores ou equipes espirituais. A pergunta: como sabemos que cada caso é um caso as equipes que acompanham esses espíritos estarão constantemente levando-os a lugares como mediúnicas? Alguns espíritos são atendidos nas sessões mediúnicas, mas nem todos recebem o auxilio ou socorro que necessitam sim! Mesmo assim os mentores os levam até lá, porque? é isso ? não, se saem de lá sem o esclarecimento necessário,sem o despertar, > as equipes buscam novos lugares para o socorro Xaropinha, alguns espíritos não estão preparados nem para perceber sua condição de desencarnados, eles não se percebem como tal. Alguns estão tão "feridos" que apenas conseguem "sentir" o sofrimento daquilo que ocasionou a sua morte "Sentem" o corpo destroçado, a garganta queimando pelo veneno, etc Estes precisam de uma carga de energia animal, que é cedida pelo médium para, pelo menos, poder ser sensível aos espíritos doutrinadores. Isso pode não acontecer em uma única vez, e a doação fluídica necessária deve ser buscada em outros tipos de médiuns doadores E há também o tempo que cada espírito necessita para poder seguir adiante. Creio que todos conhecem o relato de André Luiz, antes de ele poder ser socorrido e levado ao nosso Lar. 03. Após o desenlace, quando os familiares optam por cremar o corpo, pode ocorrer do espírito estar ainda 'preso' à matéria e por esse motivo ter a sensação de dor naquele momento da cremação? Pode, se o espírito for muito ligado à matéria. Nesses casos os próprios espíritos socorristas colocam o espírito em estado de torpor, para que ele não tenha essa sensação. Tudo depende do merecimento do espírito. 04. Qual as sensações que podem ser causadas por uma pessoa que desencarna numa outra a qual era ligada e que tenha certa mediunidade? Você quer saber o que o médium sente com a aproximação de um espírito que lhe era próximo? isso O que percebi nas sessões mediúnicas é que o médium tem as sensações do espírito comunicante. Dor, frio, angústia, tristeza. Muitos choram, falam com dificuldades, quando o espírito teve comprometido esses órgãos. Quanto mais educado for o médium - educado no sentido de estudar a mediunidade e suas comunicações, mais controlada será a manifestação Mas mesmo assim sempre tem uma carga emotiva. É só pensarmos em alguém que começa a nos contar seus sofrimentos, já nos colocamos solidários, lágrimas vem aos olhos, seria a mesma situação, respeitando os parâmetros de cada uma. Quando a pessoa não tem mediunidade educada, não estuda, ou não tem conhecimento desse potencial, ela se deixa envolver pelos sentimentos do espírito, e nem sabe se dissociar deles, podendo mesmo adoecer. 05. xploitx-Away> No caso da doação de órgão, um espírito após seu desencarno e posteriormente ter doado seus órgão, pode sentir alguma dor, ou alivio por estar fazendo uma caridade? Creio que o maior sentimento será o de felicidade pelo bem que realizou. Ele se beneficiará das preces dos familiares, que nem o conhecem, e isso será um alívio para ele. O espírita é favorável à doação. 06. Com relação as pessoas que não tem mediunidade educada, que pode se deixar envolver pelos sentimentos do espírito, no caso de um suicida, ele pode induzir essa pessoa ao mesmo ato? Ninguém faz o que não quer. Não há arrastamentos irresistíveis, pode ficar tranqüila. E sempre temos ao nosso alcance o melhor remédio que podemos buscar. A prece. Por isso devemos estar sempre atentos, buscando uma vida saudável, leituras edificantes, freqüência a uma Casa Espírita, ao estudo se possível, e fazer o Estudo do Evangelho no Lar. São pequenos cuidados que nos trazem um imenso amparo. Lembre-se também que a mediunidade não é um castigo ou nos torna melhor que os outros. É mais um serviço que devemos praticar com Jesus. 07. <_AmaraL_> podemos considerar mediunidade do espírito comunicante? não entendi a pergunta <_AmaraL_> digo:na terra é médium que recebe comunicação, de lá para cá só se comunica quem tem mediunidade? O espírito não é médium, se entendi bem a colocação. O médium é o ser encarnado, que servirá de "meio", de medianeiro entre o plano espiritual e nós. O espírito utilizará essa pessoa para se comunicar com os encarnados, enviando sua mensagem ou recebendo ajuda. <_AmaraL_> pergunto pelo seguinte: um médium desencarna, é mais fácil a comunicação. Não Amaral, apenas ele terá mais conhecimentos e aceitará mais fácil sua nova condição. A mediunidade é uma condição orgânica. Acabado o corpo ela também acaba, pois não tem mais finalidade. 08. Durante um fenômeno mediúnico, os espíritos desencarnados são ajudados? Como? Durante a comunicação os espíritos são auxiliados, guest. O auxílio pode ocorrer de várias formas, desde a doutrinação até o encaminhamento a outros locais , onde ele será resgatado como espírito consciente de sua condição. Pelos relatos que temos lido, alguns obsessores compreendem o quanto prejudica a si mesmos nas atitudes que estão tomando e aceitam ser libertados para poderem seguir sua caminhada em paz. São vários os relatos que temos, poderia citar as obras de André Luiz, de Philomeno Miranda, entre outras. Oração Final: Amigos, vamos elevar nossos pensamentos à espiritualidade maior... Procurando entrar em sintonia com nosso Amigo e Mestre Jesus Agradecendo a Ele por mais uma noite de estudos, de aprendizado, de visões novas e conforto para essa nossa grande jornada chamada vida Agradecendo pela sua vinda aqui na Terra, pelas suas palavras de sabedoria, por estar a nos guiar, nós, ainda tão ignorantes e inferiores e que precisamos tanto de seu conforto e amor Pedindo sempre que ele nos ampare e guie, nos ilumine Que possamos entender que a vida não se resume a isso, que ela é bem mais do que uns dias aqui na Terra Que ele nos ensine a amar mais, a compreender para perdoar mais, nos dê oportunidades de trabalho e esperança em nossos corações para dias melhores Vamos nos sintonizar um pouco e procurar visualizar nosso Brasil querido Que nesse momento está precisando tanto de um pouco mais de amor e paz Que esse amor e essa paz cheguem um dia em todos os corações Que assim seja!