Estudo Espírita Promovido pelo IRC-Espiritismo http://www.irc-espiritismo.org.br Centro Espírita Léon Denis http://www.celd.org.br Tema: Igualdade perante o túmulo LE 823 a 824 Expositor: Fernanda Lima João Pessoa - PB 22/07/2006 Oração Inicial: Vamos mentalizar o mestre Jesus. Mestre amigo Jesus, X=:-) nestas horas te pedimos proteção a nossa tarefa de divulgar a Doutrina Espírita, X=:-) abençoe todos os nossos OP's, colaboradores e usuários, X=:-) dando a todos nós entendimento e sabedoria, X=:-) amegria e motivação de viver. X=:-) Permita que nossa inteligencia floresça e que tudo o que estudaremos hoje possa mos ser útil num momento de prova, X=:-) que nós possamos ser bem sucedidos em nossas tarefaas, porque procuramos faze-las com amor. X=:-) Obrigada por tudo Senhor. X=:-) Amém! X=:-) Exposição: Hoje falaremos sobre uma das Leis de Deus descritas em O Livro dos Espíritos, Lei de Igualdade. Kardec teve a preocupação de perguntar aos Espíritos sobre esse momento final da vida onde somos depositados no túmulo. E na pergunta 823 questiona: 823 De onde vem o desejo do homem de perpetuar sua memória com monumentos fúnebres? A uma primeira vista poderíamos pensar em arte, beleza, um ponto de fuga para a frustração da perda... Os Espíritos, que com extrema sinceridade chegam a ferir, respondem simplesmente: Último ato de orgulho. De fato, como somos todos Espíritos imortais, o que nos difere de uma outra pessoa é a bagagem espiritual e intelectual, que na eternidade dos tempos tenderá a uma quantidade só: a perfeição. Então por que esbanjar riquezas, nessa última hora, se o Espírito não o habitará? Detalhe de quem ainda está ligado à matéria. Kardec prossegue: Mas a suntuosidade dos monumentos fúnebres, muitas vezes, não é feita pelos parentes que desejam honrar a memória do falecido e não pelo próprio falecido? De fato, ornar tão bem o túmulo pode parecer a uns uma forma de amor, gratidão, homenagem. Voltamos então à mesma questão: poderíamos nos fazer valer do nosso conhecimento espiritual, e apostar em homenagens que possam favorecer a sociedade, como as alas dos Hospitais, fundações beneficentes, organizações sociais. Atingem a um numero maior de pessoas e perpetuam a memória do Espírito muito além do simples investimento material. Mas vamos verificar o que os Espíritos disseram: "Orgulho dos parentes que desejam glorificar a si mesmos. Nem sempre é pelo morto que se fazem todas essas demonstrações: é por amor-próprio, pelo mundo e para ostentar riqueza. "Acreditais que a lembrança de um ser querido seja menos durável no coração do pobre, porque só pode colocar uma flor no túmulo do seu parente? Acreditais que o mármore salva do esquecimento aquele que foi inútil na Terra? De fato, os Bons Espíritos nos fazem lembrar de algo muito importante: o tanto que conseguimos cativar as pessoas. Tornamos-nos inesquecíveis pelo tanto de corações que conseguimos semear o amor e a amizade. Ricos ou pobres somos lembrados pelo rastro de Bem e luz que conseguimos deixar em nossa vida. Essa forma, tanto faz como foi construído o nosso túmulo, porque sabemos que não será a nossa morada. Sim, a nossa verdadeira morada é a erraticidade, o plano espiritual, os aglomerados de Espíritos que se nem por afinidade. Para encerrar essa reflexão, Kardec questiona: Reprovais de modo absoluto a pompa dos funerais? Qual nossa surpresa quando os Espíritos dizem: "Não; quando honram a memória de um homem de bem, é justa e um bom exemplo. Perguntas/Respostas: 01. bem.. Não tenho as perguntas comigo no momento, mas a igualdade é referente a que? Refere-se ao fato de sermos todos Espíritos e após a desencarnação vamos nos apresentar o que verdadeiramente somos. Não haverá raça porque todos os Espíritos são feitos com a mesma "substância" por assim dizer, uma forma de dizer que Deus criou a todos da mesma forma. O que difere são as bagagens espirituais e morais, mas sem o corpo físico, dá para perceber mais fortemente que somos filhos do mesmo pai e, portanto irmãos. 02. portanto, somos iguais em relação ao que somos, ou seja, na morte o que entendemos como pessoa acaba por se desfazer, já que raça, posição social, sexo, etc.. não terá mais lógica, e seremos portanto todos espíritos, diferindo apenas no tocante à moral e experiência vivida.... Certamente! a lógica é essa...e esse conhecimento nos convida a dotar uma postura de vida mais saudável, abrindo-nos ao diálogo, a amizade independente da classe social, opção sexual e religiosa. Estamos numa era multicutural, e às vezes, passamos do ponto, banalizando a linda cultura que temos. Vamos oscilando até encontrarmos um equilíbrio conforme vamos evoluindo. Felizes são as pessoas que já internalizaram esse conceito e não sofrem tanto ao chegar no Plano Espiritual. 03. interessante que apesar de sermos espíritos que já não é a primeira vez que reencarnamos e portanto familiarizados com esse ir e vir do plano espiritual, freqüentemente encontramos espíritos (incluindo nós mesmos) que se decepciona, e se frustra, achando que por ter passado por uma vida eventualmente em uma posição privilegiada em relação à outros, ao se deparar novamente no plano espiritual e ver que a posição social e o "status" provisório, não o acompanhará...e ser frustra ao chegar no plano espiritual, já não deve ser a primeira vez que experimentaremos isso!!! A Lei do Esquecimento realmente é cruel e benéfica para todos. Uma criancinha não suportaria a quantidade de informações que teria se não fosse esse recurso divino. É certo que a alguns é dado lembrar de alguma coisa, até para que sirvam de prova que existe a Reencarnação. Mas que bom se fôssemos como os astronautas que lembram de cada vez que vão e vem dos céus! Isso não ocorre com a grande maioria dos Espíritos e a frustração realmente ocorrem.   acredito que o objetivo maior destas perguntas, é deixar claro que somos todos IGUAIS... independente do que estamos passando nessa vida....é chamar a atenção que tudo é PROVISÓRIO, e como somos iguais, não existe privilégio, nem parcialidade..portanto, o que passamos ou o que somos, está na dependência direta do esforço que fazemos para merecer o melhor, e da infelicidade de escolher determinadas atitudes que irão contribuir para o sofrimento que passamos Oração Final: agradecemos a presença de todos Vamos nos concentrar: Senhor, ensina-nos: a orar sem esquecer o trabalho; a dar sem olhar a quem; a servir sem perguntar até quando; a sofrer sem magoar seja a quem for; a progredir sem perder a simplicidade; a semear o bem sem pensar nos resultados; a desculpar sem condições; a marchar para frente sem contar os obstáculos; a ver sem malícia; a escutar sem corromper os assuntos; a falar sem ferir; a compreender o próximo sem exigir entendimento; a respeitar os semelhantes, sem reclamar consideração; a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever, sem cobrar taxa de reconhecimento. Senhor, fortalece em nós a paciência para com as dificuldades dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros para com as nossas dificuldades. Ajuda-nos, sobretudo, a reconhecer que a nossa felicidade mais alta será invariavelmente, aquela de cumprir-te os desígnios onde e como queiras, hoje agora e sempre. Emmanuel